quinta-feira, 21 de julho de 2016

Feliz Aniversário meu Fluminense!!!!

Hoje é dia de celebrarmos o aniversário de 114 anos do nosso Fluminense. É dia de sairmos nas ruas envergando a camisa tricolor com um sorriso farto e com os olhos transmitindo o brilho de nossas três cores. Dia também de agradecer ao ilustre Oscar Cox por fundar em 21 de julho de 1902 o Fluminense Football Club.

E o Amor Tricolor vai homenagear o aniversário do clube de uma forma diferente. O nascimento do Fluminense através da nova geração de torcedores, filhos de mães apaixonadas pelo tricolor e que fazem questão de disseminar este legado de amor incondicional, paixão, devoção e bem-querer.


Enny e Andy no Maracanã
Uma delas é Manoella Loureiro Vieira, integrante do Núcleo Feminino da Young Flu, que desde menina sonhava em ter um menino para poder levá-lo aos jogos com ela.

Como nem tudo acontece como queremos na vida, primeiro ela teve a bela Andy, com seis anos hoje, e orgulha-se em contar que desde os onze meses a pequena já balbuciava “Flu, Flu”.  Casada com um corintiano roxo ela fez um pacto com o marido de não influenciar os filhos. Só que no caso da Andy estava no sangue o amor pelo tricolor e ela pedia a mãe para comprar camisas para ela, tanto do Fluminense quanto da Young Flu.

E no ano de 2012, quando o nosso tricolor sagrou-se Campeão Brasileiro, nasceu a Enny, atualmente com quatro aninhos.

- A Enny gosta mais de ir para a sede e brincar com as outras amiguinhas. Quem ama ir para estádios é a Andy, essa sim é fanática, conta a mãe orgulhosa.

Andy defende com unhas e dentes o seu time. Manoella me contou um episódio engraçado ocorrido no primeiro jogo da filha em Volta Redonda.

-Fui até uma farmácia com ela e o farmacêutico brincou:

-Toda bonitinha assim você só pode ser flamenguista.

A pequena não se conteve e mandou a resposta imediatamente:

- O senhor está cego? Não vê a minha camisa do Fluminense. Eu sou Tricolor! Não sou de time de mulambo não!

E toda vez que a mãe vai aos jogos a pequena quer ir junto. No ano passado, quando perdemos o título carioca para o Botafogo no Engenhão, a mãe achou perigoso levá-la e a deixou com o pai. O resultado? A menina mandou uma mensagem pelo celular do pai muito indignada e ficou muito chateada com a mãe.

E agora ela, finalmente, ganhou seu menino o pequeno Andriy Gabriel, com seis meses e a história do seu nome é bem legal. Ela sonhava com Gabriel desde mocinha e o marido um fã do craque Andriy Shevchenko.

- Espero que ele ame o tricolor e me acompanhe aos jogos. Mas ele não será de pista, nem de brigar na rua. E quando ele estiver com uns quatro, cinco anos meu sonho é vê-lo se interessar pelo futebol. Eu falo para o pai dele que ele vai treinar em Xerém e terei o maior orgulho de levá-lo. Eu queria que ele fosse zagueiro, camisa três, e o pai defende a posição de atacante. Ele é que vai escolher o que for melhor para ele, conta.



Rachel Souza, do núcleo feminino da Young Flu, é mãe da linda Júlia, com quase quatro aninhos, e espera a chegada de Davi, para o próximo mês.

A Júlia não chegou a sair da maternidade com roupa do Fluminense, mas ela tinha muitas coisinhas fofas do time como sapatinhos, chupeta, tiara, vestidinho, babador entre outras coisas de meninas.

Aos três meses assistiu ao seu primeiro jogo ao lado da maravilhosa bateria de sua torcida.

- Tive que levar para que ela se sentisse aquela emoção na pele, conta Rachel.

E a Júlia fica tensa quando alguém brinca com seu time como, por exemplo, o porteiro de sua cheche, que insiste em amolar a pequena dizendo que ela é botafoguense. Ela muito indignada diz para o senhor:

- Eu já falei que não sou “matafogo”, eu sou FLUMINENSE.

Rachel confessa que morre de orgulho da reação natural da filha e que num certo dia Júlia fez uma reclamação sobre o tal porteiro com a moça da secretaria. A mãe teve que ir lá explicar a atitude voluntariosa da menina.

Com Davi ela pretende sair da maternidade usando uma roupinha do Fluminense.


Assim ele saiu da maternidade
O sorriso de Lorenzo

E o mais movo integrante da torcida Tricolor é o gracioso Lorenzo Lopes Mascarenhas, com quatro meses de pura fofura e orgulho da Rafaela Japa, integrante do núcleo feminino da Young Flu. Ela fez questão de vestir a cria com um macacão do seu clube do coração para sair da maternidade.

- Foi algo mágico, maravilhoso e especial ter em meus braços o meu menino vestido com as cores do meu Fluminense. Tenho muita sorte na vida, tenho uma família tricolor, e sou muito feliz. Vivo para eles e para acompanhar meu time, conta.

Japa afirma que a cada dia aprende mais com seu filhote tricolor e garante que vai ensiná-lo a amar o Fluminense com o mesmo amor que ela

- Vou passar para ele toda essa paixão que me domina, que me leva a loucura e faz eternamente feliz. Vou ensiná-lo a ser um tricolor de verdade, afirma.


O macacão que minha Lara usou pela primeira vez
 Infelizmente por enorme amor ao meu pai evitei afrontá-lo e usar um macacão tricolor para que meu primeiro filho, Ian, saísse da maternidade. Seu Eduardo Andrade, um desses vascaínos fanáticos, certo dia me fez o seguinte pedido:

- Minha filha não faça isso com seu pai. Deixe que Ian escolha por ele o clube que quiser.

E por respeito acatei. De nada adiantou. E olha que papai tentou de tudo. No entanto, Ian olhava para as minhas camisas com aquele brilho e não tardou a envergar sua primeira armadura. Daí o amor do meu pequeno só cresceu e até hoje é meu parceiro de Maracanã e ama o Fluminense tanto quanto eu.

Com a Lara foi diferente. Seu Eduardo me disse: “Você só vai colocar tricolor neste mundo. Usa a roupa que quiser”. Radiante fui lá comprar o macacão para que minha fadinha o usasse, afinal a primeira roupinha tinha que ter as cores do meu tricolor. O detalhe mais bacana é que não achei um macacão tricolor e sim branco, cor que visto hoje pela minha Young Flu, torcida que ela também adotou.

E ali estava eu a vesti-la com o macacão branco com o escudo tricolor e com lágrimas nos olhos, confesso. Foi como se estivesse entregando a ela o manto, meu grande amor, minha vida e fazendo uma espécie de pacto de amor eterno. Inesquecível este momento.



Natália e Clara em versão Tricolor
Para Natália Ramalho, integrante da Torcida Força Flu, a maternidade vai de encontro a alma da mulher, vai ao seu sentimento mais íntimo e faz com que tudo a partir daquele momento faça mais sentido!

- Agradeço todas às noites por tê-la ao meu lado, por poder ser Mãe; por poder ver seu crescimento dia a dia e por poder me derreter por esse pingo de gente, conta ela emocionada.


E sobre transmitir o seu amor tricolor para a filha ela já tem planos e garante que a bela seguirá seus passos. 

Nascida de ventre tricolor, o que esperar?

3 comentários:

  1. Para essa linda história de uma família tricolor , uma letra em sua homenagem que adoro !
    Eu Vou Cantar Essa Paixão Que Vem de Dentro,
    Um Sentimento Verde, Branco e Grená,
    Camisa Tricolor e a Bandeira ao Vento,
    Meu Fluminense, Vim Aqui Pra Te Apoiar;

    Olê, Olê;
    Meu Tricolor, Amo Você;
    Olê, Olê;
    Meu Tricolor, Amo Você;


    Eu Vou Cantar Essa Paixão Que Vem de Dentro,
    Um Sentimento Verde, Branco e Grená,
    Camisa Tricolor e a Bandeira ao Vento,
    Meu Fluminense, Vim Aqui Pra Te Apoiar;

    Olê, Olê;
    Meu Tricolor, Amo Você;
    Olê, Olê;
    Meu Tricolor, Amo Você.
    Bjs e ST !

    ResponderExcluir
  2. Como sempre um belo texto, parabéns Carla Andrade !

    ResponderExcluir
  3. Como sempre um belo texto, parabéns Carla Andrade !

    ResponderExcluir