Hoje é dia de celebrarmos
o aniversário de 114 anos do nosso Fluminense. É dia de sairmos nas ruas
envergando a camisa tricolor com um sorriso farto e com os olhos transmitindo o
brilho de nossas três cores. Dia também de agradecer ao ilustre Oscar Cox por
fundar em 21 de julho de 1902 o Fluminense Football Club.
E o Amor Tricolor vai
homenagear o aniversário do clube de uma forma diferente. O nascimento do
Fluminense através da nova geração de torcedores, filhos de mães
apaixonadas pelo tricolor e que fazem questão de disseminar este legado de amor
incondicional, paixão, devoção e bem-querer.
![]() |
Enny e Andy no Maracanã |
Uma delas é Manoella Loureiro Vieira, integrante do Núcleo Feminino da Young Flu, que desde menina
sonhava em ter um menino para poder levá-lo aos jogos com ela.
Como nem tudo acontece
como queremos na vida, primeiro ela teve a bela Andy, com seis anos hoje, e orgulha-se
em contar que desde os onze meses a pequena já balbuciava “Flu, Flu”. Casada com um corintiano roxo ela fez um pacto
com o marido de não influenciar os filhos. Só que no caso da Andy estava no
sangue o amor pelo tricolor e ela pedia a mãe para comprar camisas para ela,
tanto do Fluminense quanto da Young Flu.
E no ano de 2012, quando o
nosso tricolor sagrou-se Campeão Brasileiro, nasceu a Enny, atualmente com
quatro aninhos.
- A Enny gosta mais de ir
para a sede e brincar com as outras amiguinhas. Quem ama ir para estádios é a
Andy, essa sim é fanática, conta a mãe orgulhosa.
Andy defende com unhas e dentes o seu time. Manoella me contou um episódio engraçado ocorrido no primeiro jogo da filha em Volta Redonda.
-Fui até uma farmácia com
ela e o farmacêutico brincou:
-Toda bonitinha assim você
só pode ser flamenguista.
A pequena não se conteve e
mandou a resposta imediatamente:
- O senhor está cego? Não
vê a minha camisa do Fluminense. Eu sou Tricolor! Não sou de time de mulambo
não!
E toda vez que a mãe vai
aos jogos a pequena quer ir junto. No ano passado, quando perdemos o título
carioca para o Botafogo no Engenhão, a mãe achou perigoso levá-la e a deixou
com o pai. O resultado? A menina mandou uma mensagem pelo celular do pai muito
indignada e ficou muito chateada com a mãe.
E agora ela, finalmente,
ganhou seu menino o pequeno Andriy Gabriel, com seis meses e a história do seu
nome é bem legal. Ela sonhava com Gabriel desde mocinha e o marido um fã
do craque Andriy Shevchenko.
- Espero que ele ame o
tricolor e me acompanhe aos jogos. Mas ele não será de pista, nem de brigar na
rua. E quando ele estiver com uns quatro, cinco anos meu sonho é vê-lo se
interessar pelo futebol. Eu falo para o pai dele que ele vai treinar em Xerém e
terei o maior orgulho de levá-lo. Eu queria que ele fosse zagueiro, camisa
três, e o pai defende a posição de atacante. Ele é que vai escolher o que for
melhor para ele, conta.
Rachel Souza, do núcleo
feminino da Young Flu, é mãe da linda Júlia, com quase quatro aninhos, e espera
a chegada de Davi, para o próximo mês.
A Júlia não chegou a sair
da maternidade com roupa do Fluminense, mas ela tinha muitas coisinhas fofas do
time como sapatinhos, chupeta, tiara, vestidinho, babador entre outras coisas
de meninas.
Aos três meses assistiu ao
seu primeiro jogo ao lado da maravilhosa bateria de sua torcida.
- Tive que levar para que ela se sentisse aquela emoção na pele, conta Rachel.
E a Júlia fica tensa
quando alguém brinca com seu time como, por exemplo, o porteiro de sua cheche,
que insiste em amolar a pequena dizendo que ela é botafoguense. Ela muito indignada diz
para o senhor:
- Eu já falei que não sou
“matafogo”, eu sou FLUMINENSE.
Rachel confessa que morre
de orgulho da reação natural da filha e que num certo dia Júlia fez uma
reclamação sobre o tal porteiro com a moça da secretaria. A mãe teve que ir lá
explicar a atitude voluntariosa da menina.
Com Davi ela pretende sair
da maternidade usando uma roupinha do Fluminense.
![]() |
Assim ele saiu da maternidade |
![]() |
O sorriso de Lorenzo |
E o mais movo integrante
da torcida Tricolor é o gracioso Lorenzo Lopes Mascarenhas, com quatro meses de
pura fofura e orgulho da Rafaela Japa, integrante do núcleo feminino da Young
Flu. Ela fez questão de vestir a cria com um macacão do seu clube do coração para
sair da maternidade.
- Foi algo mágico, maravilhoso
e especial ter em meus braços o meu menino vestido com as cores do meu Fluminense.
Tenho muita sorte na vida, tenho uma família tricolor, e sou muito feliz. Vivo
para eles e para acompanhar meu time, conta.
Japa afirma que a cada dia
aprende mais com seu filhote tricolor e garante que vai ensiná-lo a amar o
Fluminense com o mesmo amor que ela
- Vou passar para ele toda
essa paixão que me domina, que me leva a loucura e faz eternamente feliz. Vou
ensiná-lo a ser um tricolor de verdade, afirma.
![]() |
O macacão que minha Lara usou pela primeira vez |
- Minha filha não faça
isso com seu pai. Deixe que Ian escolha por ele o clube que quiser.
E por respeito acatei. De
nada adiantou. E olha que papai tentou de tudo. No entanto, Ian olhava para as
minhas camisas com aquele brilho e não tardou a envergar sua primeira armadura.
Daí o amor do meu pequeno só cresceu e até hoje é meu parceiro de Maracanã e
ama o Fluminense tanto quanto eu.
Com a Lara foi diferente.
Seu Eduardo me disse: “Você só vai colocar tricolor neste mundo. Usa a roupa
que quiser”. Radiante fui lá comprar o macacão para que minha fadinha o usasse,
afinal a primeira roupinha tinha que ter as cores do meu tricolor. O detalhe
mais bacana é que não achei um macacão tricolor e sim branco, cor que visto
hoje pela minha Young Flu, torcida que ela também adotou.
E ali estava eu a vesti-la
com o macacão branco com o escudo tricolor e com lágrimas nos olhos, confesso.
Foi como se estivesse entregando a ela o manto, meu grande amor, minha vida e
fazendo uma espécie de pacto de amor eterno. Inesquecível este momento.
![]() |
Natália e Clara em versão Tricolor |
- Agradeço todas às noites
por tê-la ao meu lado, por poder ser Mãe; por poder ver seu crescimento dia a
dia e por poder me derreter por esse pingo de gente, conta ela emocionada.
E sobre transmitir o seu
amor tricolor para a filha ela já tem planos e garante que a bela seguirá seus
passos.
Nascida de ventre tricolor, o que esperar?
Para essa linda história de uma família tricolor , uma letra em sua homenagem que adoro !
ResponderExcluirEu Vou Cantar Essa Paixão Que Vem de Dentro,
Um Sentimento Verde, Branco e Grená,
Camisa Tricolor e a Bandeira ao Vento,
Meu Fluminense, Vim Aqui Pra Te Apoiar;
Olê, Olê;
Meu Tricolor, Amo Você;
Olê, Olê;
Meu Tricolor, Amo Você;
Eu Vou Cantar Essa Paixão Que Vem de Dentro,
Um Sentimento Verde, Branco e Grená,
Camisa Tricolor e a Bandeira ao Vento,
Meu Fluminense, Vim Aqui Pra Te Apoiar;
Olê, Olê;
Meu Tricolor, Amo Você;
Olê, Olê;
Meu Tricolor, Amo Você.
Bjs e ST !
Como sempre um belo texto, parabéns Carla Andrade !
ResponderExcluirComo sempre um belo texto, parabéns Carla Andrade !
ResponderExcluir