sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Trengrouse busca a transparência e colaboração

 
Pedro menino com sua primeira camisa do Flu ao lado da mãe
Pedro costuma dizer que seu DNA é Tricolor por ter nascido no berço de um lar tricolor. Toda a sua família enverga o manto das três cores mais belas do mundo. E desde menino teve uma relação bem próxima com o seu clube de coração.

“Meu pai era sócio do clube desde 1983 e eu o acompanhava. Fazia escolinhas de futebol e ia muito com ele ao Maracanã. A primeira camisa ganhei ainda bem pequenino, uns 3, 4 anos. Me recordo bem dela, era especial” comenta.

Ele sempre teve uma relação muito próxima com o Maracanã, morava perto e era um hábito comparecer aos jogos. Com nove anos, mudou-se para o interior de Minas Gerais e isso dificultou acompanhar os jogos presencialmente. Só que ele não perdia uma partida a TV e teve muita sorte de ir para Governador Valadares, onde havia torcida do nosso clube, e até hoje ele afirma manter contato.

Carteirinha se seu pai 

Tempos depois ele retorna ao Rio para cursar faculdade de direito na PUC e teve aula de com o Eduardo Viana, que na época era presidente da FERJ e professor da PUC.

“Terminei o curso e recebi o convite para integrar na Federação e, a parte daí, vivia o dia a dia do futebol. A campanha da série C do Fluminense eu acompanhei e tive a sorte de ir a todos os jogos”, recorda.

Quando pergunto sobre seus ídolos ele não demora a fazer a sua lista dos imbatíveis Washington e Assis, Branco, Conca, Ézio. O Petcovich pegava a bola e colocava onde queria, tinha um passe primoroso. Romário pegava na bola e era sempre um perigo.

Pergunto a Pedro que acontece agora com relação aos ídolos atuais e ele me diz que o Fluminense não sabe cuidar dos seus ídolos e desconstrói seus ícones.

“É óbvio que adoraríamos manter para sempre alguns dos jogadores nas Laranjeiras. Isso não é mais possível. O futebol de hoje exige algumas mudanças. Vejo no Fluminense uma desconstrução permanente de tudo e de todos. As pessoas não valorizam umas as outras. Imagina se todo tricolor consegue respeitar seu colega de camisa? Se todo tricolor aprender a enxergar as qualidades dos outros tricolores. O Fluminense seria muito maior” analisa.

Ele entra num terreno das críticas absurdas e muitas vezes sem a melhor elegância que já aconteceram durante a campanha.

“Geralmente as pessoas criticam muito e esquecem de elogiar. Eu aposto em destacar as coisas feitas por essas pessoas em prol do clube. O Celso Barros, por exemplo, por qualquer que tenha sido a contradição na relação de 15 anos com o Fluminense fez muito e merece ser reverenciado e homenageado. Ele é um exemplo a ser seguido. Patrocinou seu time na série C, com um patrocínio de grande porte” exemplifica.

Outros gestores e diretores de Marketing podem seguir o exemplo e também patrocinar o clube. Uma grande união de tricolores trabalhando pelas melhorias dentro do nosso Fluminense.

E ele me pergunta:

“E na medida em que você desvaloriza tais pessoas, como outras vão se sentir estimuladas para fazer algo parecido?”

E faz um comentário sobre o Pedro Antônio.

“Por mais que haja uma série de questões contraditórias em relação aos empréstimos que ele faz para o CT, ele está realizando. Está lá todos os dias, observando, cuidando. É outro grande exemplo” pontua.

Para Pedro, o maior desafio que temos no Fluminense hoje é construir um ambiente onde todo mundo se sinta à vontade e motivado a participar.



A foto onde ele entrega a camisa Tricolor ao Papa
Falo sobre o lado bom e veja só sofro Bullyng nessa campanha ao ser acusado de ser flamenguista.

Ele me pergunta: Tem coisa pior?

“Tudo começou por uma foto minha entregando uma camisa do Fluminense ao Papa. Saiu no jornal e tinha um título “o primeiro Fla x Flu do Papa”, pois no mesmo dia Márcio Braga também o presenteou com uma blusa do seu time. E outra eu trabalhei no Flamengo sim e em muitos outros clubes e todo mundo em tais lugares sempre souberam que minha raiz era Tricolor. E nunca sofri Bullyng dentro desses lugares” conta.  



Pedro recebendo as bençãos do Papa
Agora que é candidato a presidência do Fluminense ninguém que discutir propostas, projetos, novas ideias. Ele usa aqui um ditado que cai feito luva

“Quando Paulo fala de Pedro sei mais de Paulo do que de Pedro”

“Não vou ceder a essa infantilidade, a mediocridade, a maldade dessas pessoas que desejam diminuir o Fluminense. Ao reduzir a discussão do futuro do nosso clube por esse tratamento que venho recebendo essas pessoas não têm em mente a grandeza do Fluminense. São pessoas rasas”, acrescenta.

Ele já promoveu diversos eventos abertos nesta campanha e convida a todos para ouvirem suas propostas concretas. Ele está mais preocupado em produzir para vencer nas urnas do que com esse Bullyng. Ele se diz um homem que fz tudo às claras e adora a palavra transparência. Ele é o que é.  

Trabalhei muito no esporte brasileiro, são quase vinte anos, e quero colocar todo o meu conhecimento à disposição do meu clube do coração. E digo mais é a primeira vez que o Fluminense tem a oportunidade de eleger um presidente que estudou, se preparou e especializou”, diz.

Pedro faz questão de frisar que nunca fez parte de grupo político nenhum do Fluminense e que não pertence a nenhuma “panelinha”.

"As pessoas que me apoiam por acreditar em minhas ideias e eu nunca prometi cargos a nenhuma delas", faz questão de ressaltar.


Em sua gestão, vai trabalhar quem mandar seu curriculum para ser avaliado. Total transparência e novas perspectivas.

Em sua sala de estar três quadros destacam-se duas camisa assinadas por todos os jogadores dos dois últimos títulos do Brasileirão. Ao lado uma camisa que ganhou do Pelé que ainda assinou: “Ao meu amigo Pedro”.

“Sou candidato à presidência do Fluminense porque quero ser campeão do mundo em tudo. Essa é minha meta. Quero resgatar os esportes amadores. Uma boa gestão é obrigação. Quero ganhar títulos.

O Importante agora é ter foco e classificarmos para a Libertadores, me diz ele antes de encerrarmos.

Grata pela entrevista Pedro!

Saudações Tricolores!!




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