Pedro costuma dizer que
seu DNA é Tricolor por ter nascido no berço de um lar tricolor. Toda a sua família enverga o manto das três cores mais belas do mundo. E desde menino teve uma relação bem próxima com o seu clube de
coração.
“Meu pai era sócio do
clube desde 1983 e eu o acompanhava. Fazia escolinhas de futebol e ia muito com
ele ao Maracanã. A primeira camisa ganhei ainda bem pequenino, uns 3, 4 anos.
Me recordo bem dela, era especial” comenta.
Ele sempre teve uma
relação muito próxima com o Maracanã, morava perto e era um hábito comparecer
aos jogos. Com nove anos, mudou-se para o interior de Minas Gerais e isso
dificultou acompanhar os jogos presencialmente. Só que ele não perdia uma
partida a TV e teve muita sorte de ir para Governador Valadares, onde havia
torcida do nosso clube, e até hoje ele afirma manter contato.
Carteirinha se seu pai |
Tempos depois ele retorna
ao Rio para cursar faculdade de direito na PUC e teve aula de com o Eduardo
Viana, que na época era presidente da FERJ e professor da PUC.
“Terminei o curso e recebi
o convite para integrar na Federação e, a parte daí, vivia o dia a dia do
futebol. A campanha da série C do Fluminense eu acompanhei e tive a sorte de ir
a todos os jogos”, recorda.
Quando pergunto sobre seus ídolos ele não demora a fazer a sua lista dos imbatíveis Washington e Assis,
Branco, Conca, Ézio. O Petcovich pegava a bola e colocava onde queria, tinha um
passe primoroso. Romário pegava na bola e era sempre um perigo.
Pergunto a Pedro que
acontece agora com relação aos ídolos atuais e ele me diz que o
Fluminense não sabe cuidar dos seus ídolos e desconstrói seus ícones.
“É óbvio que adoraríamos manter
para sempre alguns dos jogadores nas Laranjeiras. Isso não é mais possível. O
futebol de hoje exige algumas mudanças. Vejo no Fluminense uma desconstrução
permanente de tudo e de todos. As pessoas não valorizam umas as outras. Imagina
se todo tricolor consegue respeitar seu colega de camisa? Se todo tricolor
aprender a enxergar as qualidades dos outros tricolores. O Fluminense seria
muito maior” analisa.
Ele entra num terreno das
críticas absurdas e muitas vezes sem a melhor elegância que já aconteceram
durante a campanha.
“Geralmente as pessoas
criticam muito e esquecem de elogiar. Eu aposto em destacar as coisas feitas
por essas pessoas em prol do clube. O Celso Barros, por exemplo, por qualquer
que tenha sido a contradição na relação de 15 anos com o Fluminense fez muito e
merece ser reverenciado e homenageado. Ele é um exemplo a ser seguido.
Patrocinou seu time na série C, com um patrocínio de grande porte” exemplifica.
Outros gestores e diretores
de Marketing podem seguir o exemplo e também patrocinar o clube. Uma grande
união de tricolores trabalhando pelas melhorias dentro do nosso Fluminense.
E ele me pergunta:
“E na medida em que você
desvaloriza tais pessoas, como outras vão se sentir estimuladas para fazer algo
parecido?”
E faz um comentário sobre o Pedro Antônio.
“Por mais que haja uma
série de questões contraditórias em relação aos empréstimos que ele faz para o
CT, ele está realizando. Está lá todos os dias, observando, cuidando. É outro
grande exemplo” pontua.
Para Pedro, o maior
desafio que temos no Fluminense hoje é construir um ambiente onde todo mundo se
sinta à vontade e motivado a participar.
A foto onde ele entrega a camisa Tricolor ao Papa |
Falo sobre o lado bom e
veja só sofro Bullyng nessa campanha
ao ser acusado de ser flamenguista.
Ele me pergunta: Tem coisa
pior?
“Tudo começou por uma foto
minha entregando uma camisa do Fluminense ao Papa. Saiu no jornal e tinha um
título “o primeiro Fla x Flu do Papa”, pois no mesmo dia Márcio Braga também o
presenteou com uma blusa do seu time. E outra eu trabalhei no Flamengo sim e em
muitos outros clubes e todo mundo em tais lugares sempre souberam que minha
raiz era Tricolor. E nunca sofri Bullyng
dentro desses lugares” conta.
Pedro recebendo as bençãos do Papa |
Agora que é candidato a presidência
do Fluminense ninguém que discutir propostas, projetos, novas ideias. Ele usa
aqui um ditado que cai feito luva
“Quando Paulo fala de
Pedro sei mais de Paulo do que de Pedro”
“Não vou ceder a essa
infantilidade, a mediocridade, a maldade dessas pessoas que desejam diminuir o
Fluminense. Ao reduzir a discussão do futuro do nosso clube por esse tratamento
que venho recebendo essas pessoas não têm em mente a grandeza do Fluminense.
São pessoas rasas”, acrescenta.
Ele já promoveu diversos
eventos abertos nesta campanha e convida a todos para ouvirem suas propostas
concretas. Ele está mais preocupado em produzir para vencer nas urnas do que
com esse Bullyng. Ele se diz um homem
que fz tudo às claras e adora a palavra transparência. Ele é o que é.
Trabalhei muito no esporte
brasileiro, são quase vinte anos, e quero colocar todo o meu conhecimento à
disposição do meu clube do coração. E digo mais é a primeira vez que o
Fluminense tem a oportunidade de eleger um presidente que estudou, se preparou
e especializou”, diz.
Pedro faz questão de
frisar que nunca fez parte de grupo político nenhum do Fluminense e que não
pertence a nenhuma “panelinha”.
"As pessoas que me apoiam
por acreditar em minhas ideias e eu nunca prometi cargos a nenhuma delas", faz
questão de ressaltar.
Em sua gestão, vai
trabalhar quem mandar seu curriculum para ser avaliado. Total transparência e
novas perspectivas.
Em sua sala de estar três quadros
destacam-se duas camisa assinadas por todos os jogadores dos dois últimos títulos
do Brasileirão. Ao lado uma camisa que ganhou do Pelé que ainda assinou: “Ao
meu amigo Pedro”.
“Sou candidato à presidência
do Fluminense porque quero ser campeão do mundo em tudo. Essa é minha meta. Quero
resgatar os esportes amadores. Uma boa gestão é obrigação. Quero ganhar títulos.
O Importante agora é ter
foco e classificarmos para a Libertadores, me diz ele antes de encerrarmos.
Grata pela entrevista
Pedro!
Saudações Tricolores!!
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