sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Contra a Máfia dos ingressos



Ingresso é para torcedor!!!

O jogo é Fluminense x Sport. Num sábado, onze horas da manhã. Até aí tudo bem porque dia de jogo é momento feliz e amanhã acordarei com o mesmo amor no coração e frio no estômago. Só que com uma diferença: sem ingresso.

Essa não foi a primeira vez e não pense meu querido leitor que só eu estou nessa situação. Não, não. 

Muitos amigos Tricolores sem ingressos que estão nas mãos de quem?

- Dos Cambistas.

Assunto de ordem imediata para debates, pois a engrenagem adotada achata o mais importante: a nossa Torcida.

Ah tá tem o Sócio Torcedor.

Louvável. Agora vamos pensar no outro lado da moeda, os que não podem ser. Então muito justo clamar por uma nova ordem para que Tricolor de toda a Terra possa estar dentro do estádio em que seu time jogar.

No entanto o que vejo em minhas constantes observações é um caos. Tricolor sem ingresso e o cambista com a cara dura de cobrar Cem reais no ingresso do seu time. Como assim?

Eu sou tricolor e pelo enorme número de cambistas que esgotam os nossos ingressos fico do lado de fora?

Alguma coisa está fora da ordem.

E um dia o saco de algum tricolor estourou e olha o que houve nas bilheterias do estádio Giulite Coutinho, ponto de venda de ingressos.

Muito indignados e putos um grupo tricolor partiu para cima dos cambistas e outros e uniram a ele numa tentativa de recuperar os ingressos.

Teve porrada? Teve sim. De acordo com alguns tricolores os cambistas agiam numa boa e sem qualquer ação da polícia. Era um olhar de filho

E vamos a outro ponto relevante, a responsabilidade de nossa diretoria falhar na programação da segurança nos lugares escolhidos.

Até quando essa máfia de cambistas insistirá neste desrespeito com o torcedor carioca? E por quanto tempo os coniventes ali continuarão. Momento de decência meu caros!

Apesar de tudo a venda foi um sucesso e na tarde da última quinta já não havia mais ingressos. Não existem mais ingressos disponíveis.

Sendo assim, mais de 10 mil pessoas comparecerão ao Giulite Coutinho. E eu também estarei lá, sem ingresso e com a garra e a coragem de uma guerreira para lutar por seu lugar naquela arquibancada Setor C, de preferência, para estar ao lado do meu Núcleo Feminino, com minhas “tricoletes”. Piada interna meninas.

Juntos Somos mais fortes!!!!!
Saudações Tricolores!!!


Trengrouse busca a transparência e colaboração

 
Pedro menino com sua primeira camisa do Flu ao lado da mãe
Pedro costuma dizer que seu DNA é Tricolor por ter nascido no berço de um lar tricolor. Toda a sua família enverga o manto das três cores mais belas do mundo. E desde menino teve uma relação bem próxima com o seu clube de coração.

“Meu pai era sócio do clube desde 1983 e eu o acompanhava. Fazia escolinhas de futebol e ia muito com ele ao Maracanã. A primeira camisa ganhei ainda bem pequenino, uns 3, 4 anos. Me recordo bem dela, era especial” comenta.

Ele sempre teve uma relação muito próxima com o Maracanã, morava perto e era um hábito comparecer aos jogos. Com nove anos, mudou-se para o interior de Minas Gerais e isso dificultou acompanhar os jogos presencialmente. Só que ele não perdia uma partida a TV e teve muita sorte de ir para Governador Valadares, onde havia torcida do nosso clube, e até hoje ele afirma manter contato.

Carteirinha se seu pai 

Tempos depois ele retorna ao Rio para cursar faculdade de direito na PUC e teve aula de com o Eduardo Viana, que na época era presidente da FERJ e professor da PUC.

“Terminei o curso e recebi o convite para integrar na Federação e, a parte daí, vivia o dia a dia do futebol. A campanha da série C do Fluminense eu acompanhei e tive a sorte de ir a todos os jogos”, recorda.

Quando pergunto sobre seus ídolos ele não demora a fazer a sua lista dos imbatíveis Washington e Assis, Branco, Conca, Ézio. O Petcovich pegava a bola e colocava onde queria, tinha um passe primoroso. Romário pegava na bola e era sempre um perigo.

Pergunto a Pedro que acontece agora com relação aos ídolos atuais e ele me diz que o Fluminense não sabe cuidar dos seus ídolos e desconstrói seus ícones.

“É óbvio que adoraríamos manter para sempre alguns dos jogadores nas Laranjeiras. Isso não é mais possível. O futebol de hoje exige algumas mudanças. Vejo no Fluminense uma desconstrução permanente de tudo e de todos. As pessoas não valorizam umas as outras. Imagina se todo tricolor consegue respeitar seu colega de camisa? Se todo tricolor aprender a enxergar as qualidades dos outros tricolores. O Fluminense seria muito maior” analisa.

Ele entra num terreno das críticas absurdas e muitas vezes sem a melhor elegância que já aconteceram durante a campanha.

“Geralmente as pessoas criticam muito e esquecem de elogiar. Eu aposto em destacar as coisas feitas por essas pessoas em prol do clube. O Celso Barros, por exemplo, por qualquer que tenha sido a contradição na relação de 15 anos com o Fluminense fez muito e merece ser reverenciado e homenageado. Ele é um exemplo a ser seguido. Patrocinou seu time na série C, com um patrocínio de grande porte” exemplifica.

Outros gestores e diretores de Marketing podem seguir o exemplo e também patrocinar o clube. Uma grande união de tricolores trabalhando pelas melhorias dentro do nosso Fluminense.

E ele me pergunta:

“E na medida em que você desvaloriza tais pessoas, como outras vão se sentir estimuladas para fazer algo parecido?”

E faz um comentário sobre o Pedro Antônio.

“Por mais que haja uma série de questões contraditórias em relação aos empréstimos que ele faz para o CT, ele está realizando. Está lá todos os dias, observando, cuidando. É outro grande exemplo” pontua.

Para Pedro, o maior desafio que temos no Fluminense hoje é construir um ambiente onde todo mundo se sinta à vontade e motivado a participar.



A foto onde ele entrega a camisa Tricolor ao Papa
Falo sobre o lado bom e veja só sofro Bullyng nessa campanha ao ser acusado de ser flamenguista.

Ele me pergunta: Tem coisa pior?

“Tudo começou por uma foto minha entregando uma camisa do Fluminense ao Papa. Saiu no jornal e tinha um título “o primeiro Fla x Flu do Papa”, pois no mesmo dia Márcio Braga também o presenteou com uma blusa do seu time. E outra eu trabalhei no Flamengo sim e em muitos outros clubes e todo mundo em tais lugares sempre souberam que minha raiz era Tricolor. E nunca sofri Bullyng dentro desses lugares” conta.  



Pedro recebendo as bençãos do Papa
Agora que é candidato a presidência do Fluminense ninguém que discutir propostas, projetos, novas ideias. Ele usa aqui um ditado que cai feito luva

“Quando Paulo fala de Pedro sei mais de Paulo do que de Pedro”

“Não vou ceder a essa infantilidade, a mediocridade, a maldade dessas pessoas que desejam diminuir o Fluminense. Ao reduzir a discussão do futuro do nosso clube por esse tratamento que venho recebendo essas pessoas não têm em mente a grandeza do Fluminense. São pessoas rasas”, acrescenta.

Ele já promoveu diversos eventos abertos nesta campanha e convida a todos para ouvirem suas propostas concretas. Ele está mais preocupado em produzir para vencer nas urnas do que com esse Bullyng. Ele se diz um homem que fz tudo às claras e adora a palavra transparência. Ele é o que é.  

Trabalhei muito no esporte brasileiro, são quase vinte anos, e quero colocar todo o meu conhecimento à disposição do meu clube do coração. E digo mais é a primeira vez que o Fluminense tem a oportunidade de eleger um presidente que estudou, se preparou e especializou”, diz.

Pedro faz questão de frisar que nunca fez parte de grupo político nenhum do Fluminense e que não pertence a nenhuma “panelinha”.

"As pessoas que me apoiam por acreditar em minhas ideias e eu nunca prometi cargos a nenhuma delas", faz questão de ressaltar.


Em sua gestão, vai trabalhar quem mandar seu curriculum para ser avaliado. Total transparência e novas perspectivas.

Em sua sala de estar três quadros destacam-se duas camisa assinadas por todos os jogadores dos dois últimos títulos do Brasileirão. Ao lado uma camisa que ganhou do Pelé que ainda assinou: “Ao meu amigo Pedro”.

“Sou candidato à presidência do Fluminense porque quero ser campeão do mundo em tudo. Essa é minha meta. Quero resgatar os esportes amadores. Uma boa gestão é obrigação. Quero ganhar títulos.

O Importante agora é ter foco e classificarmos para a Libertadores, me diz ele antes de encerrarmos.

Grata pela entrevista Pedro!

Saudações Tricolores!!




quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A Gratidão e Solidariedade do querido Celso


Ele em pleno Maracanã com os amigos
Meu amigo Celso Mendes me conta uma história diferente e interessante. Ele se apaixonou pelo Fluminense de uma maneira completamente diferente. Inverso a todo aquele amor que sentimos.

“O primeiro jogo que assisti ao lado de meu pai foi um Fla x Flu. Era semifinal de um Campeonato Carioca, e me deparo com aquela festa linda da torcida Tricolor e achei a do outro time tão sem graça. Fui por gostar de futebol. Tinha 12 anos de idade e tinha um pai Flamenguista. No próximo jogo pedi a ele que ficássemos meio a meio e a partir disso eu nunca mais voltei para o lado do meu pai. Na verdade, vamos deixar claro que jamais fui flamenguista. Ele me levava aos jogos e deu-me a opção de escolher o meu time. Nem nunca me deu camisa para usar” recorda.

No segundo jogo ele ousou e foi escondido. De geral e me faz recordar daquela época em que a gente sempre dava um “jeitinho” de pular para as arquibancadas e isso o aproximou de muitos torcedores de Torcidas Organizadas. Ele já tinha contato com alguns torcedores e ele aprendeu a se virar

E ele diz que seu primeiro clássico foi chato: “Estava do outro lado e não podia fazer nada”, diz.

E vamos aos títulos inesquecíveis. O dele é o de 1995. Ele na arquibancada e o Flamengo empata fato que o deixou bastante chateado a ponto de ir embora.

O detalhe é que ele não viu o gol de barriga do Renato Gaúcho e ao decidir sair do estádio antes do fim da partida, pegou um táxi e ao observar sua 
expressão de pesar logo perguntou:

- Porque está triste rapaz?

Respondi que pelo fato de perder o título.

- Escuta aqui o Luiz Penido dizendo que o Fluminense é Campeão Carioca.

“Imediatamente mudei meu jeito de agir veio uma euforia e amor. Aquele último segundo da sua vida e vem o gol. Pedi para voltar ao Maracanã e acho que foi uma das maiores festas que já fizemos. Uma coisa me marcou desta experiência foi não ter acreditado até o final, coisa que sempre fiz e neste não consegui e depois daquele dia acredito até o último segundo.
“Minha percepção é outra agora.”





Muita alegria e pesar

A Final da Libertadores foi a mistura de sentimentos , de alegria e pesar, ao mesmo tempo. Um sonho por participar da maior festa feita por nossa torcida no Maracanã. Nunca nenhuma outra organizada fez algo parecido. Pesadelo por perdemos da forma que foi. Os melhores jogadores do Fluminense perderam os pênaltis, coisa que seque passava por nossas mentes.

Nesta época Celso era presidente da Torcida Garra Tricolor e fez um bandeirão com a bandeira do Japão escrito “Eu Vou”.

- “Ter que voltar com ela para casa doeu. Ela está guardada até hoje”, diz.

Para ele um torcedor de arquibancada é aquele que vai ao estádio levar amor pelo time, que está pensando unicamente no jogo num clima de paz. Aquele que está com um monte de problemas e quando entra no estádio esquece tudo e se contamina com aquele espetáculo grandioso. É algo que apaga tudo. Quer apenas torcer e levar alegria para as pessoas. Fazer aquela união das torcidas impulsione o time. Muita gente não gosta de Torcidas Organizadas e insistem em usar a tarja de marginal.

“Pois eu te digo que tenho 38 anos de organizada e nunca fui preso, nem problemas com violência; nunca usei drogas e nem roubei ninguém. Este é um problema da sociedade. Tudo depende de suas escolhas e elas podem cair para o lado bom ou o ruim. Eu quero o lado bom, o social. Sempre fui ligado a esse recorte social, de projetos para ajudas a população carente, trabalho voluntário que desenvolvi como presidente da Garra”, explica.

E essa vocação de ajudar ele carrega de menino. Por volta dos 12 anos, decidiu ajudar o mundo e tornou-se um líder em sua rua. Seu olhar já era acurado e com um viés social.



“Via os mendigos, as crianças, a rua era violenta. Quis fazer daquele pedaço algo bom para todos. Sabia que era possível. Já tinha a percepção da inclusão. Pegava comida em casa e levava para os moradores de rua. Pedia auxílio dos vizinhos para podermos fazer comida para todos ou a doação de cesta básica ou brinquedos. E isso não é muito. Eu acho que faço pouco perto do que precisa ser feito. Por isso decidi me candidatar a vereador pelo PDT. Pra mim a política tem que ser feita para ajudar o povo e não ser usado para si próprio. Quero beneficiar o povo, os que passam situação de miséria”, diz com uma expressão preocupada.


Muitas doações

“Não quero ser um político e sim uma voz do povo. Quero ir aos lugares, olhar as verdadeiras condições, ver a realidade de perto” pontua..

Voltamos ao futebol com uma lembrança do Celso sobre coisas loucas que fazemos pelo Fluminense sem pensar duas vezes como viajar sem dinheiro para voltar; uma viagem ao Acre para ver o Fluminense, uma viagem de sete dias; Capotou de ônibus voltando de Caxias Sul.

Foram 15 anos seguidos de caravana. O que o travou foi seu casamento. Inclusive o encontro do casal aconteceu dentro do ambiente dos estádios.

“Um belo dia nos aproximamos e teve aquela afinidade imediata e estamos juntos há 12 anos. Temos uma filha linda que também é tricolor, Ana Beatriz. Ela é doente”, diz o pai orgulhoso.

E ele me conta uma história sensacional sobre a nossa bela tricolorzinha :

“Ela nasceu dia 5 de outubro e o Fluminense foi campeão dia 5 de dezembro de 2010. Em 2012 ela é campeã de novo. Resumo da história, a fadinha tem dois títulos com cinco anos e eu demorei mais de 30 para ver dois. Primeiro jogo dela foi naquela goleada que o Fluminense deu no São Paulo. Ela vibra, assiste jogos comigo em casa. Bem criada” conta.


Celso e sua fadinha. Amor de sangue


E pergunto a ele:

Traduz o que é ser Tricolor?

“Ser Fluminense é a melhor coisa do mundo. Eu vivi e vivo em cima de fluminense, não do Fluminense. Ninguém pode falar nada sobre minha conduta dentro do clube. Não estudei o que precisava. Costumava matar aulas para ver os treinos e jogos. Minha vida”, diz.

Futebol é paixão e uma ótima ferramenta de inclusão, principalmente com as crianças e o Fluminense usa pouco isso, comenta Celso. E por isso comenta a respeito de intenção do Ministério Público em acabar com as torcidas organizadas em todo o país.

“Querem acabar com nossa paixão, com a festa, com nosso movimento. Então é preciso lutar por essa causa mais do que relevante. Quero brigar, bater de frente, defender e tirar a cadeira que fica atrás do gol. A torcida gosta de pular, festejar, cantar. Na Europa a mídia exalta as festas dos grandes clubes e aqui não podem. O futebol tem que voltar a ser do povo. Essa elitização é desastrosa”, classifica.

E tem o Estatuto do Torcedor:

“Não foi feito para o torcedor e nem mesmo chega a ele.  Colocam na internet e você que se vire. E com aquelas palavras que a maioria não entende. Ele deve ser simples para que todos compreendam cada ponto ali colocado. Penso num cadastro único de torcidas de todo o país para que a Polícia Militar, que trabalha muito bem com o GEPE, para saber quem faz parte. Faço parte de um movimento só que do lado bom dele, levo o lado bom. É uma mácula e uma oxigenação agora é de extrema importância

Celso tem por objetivo levar o nome do Fluminense para todo o lugar. Muitos planos de incluir a torcida dentro do lado social da sociedade. Uma participação mais efetiva das torcidas em ações diversas ações.


Homenagem feita pela Garra ao menino Thiago

“Na Garra fizemos um trabalho muito significativo. Abrangeu um grupo grande de pessoas e que me emocionou por demais. Doamos colchões para diversos moradores de rua, distribuímos sopão e quentinhas”, assim é o meu jeito de ver o mundo.

E uma historia linda de viver. A do menino Thiago que teve sério problema de medula óssea e que graças a Deus está curado, um tricolor desses apaixonados mesmo e a Garra abraçou a causa. Como ele não podia ir ao Maracanã, imprimimos um monte de fotos dele e cada um as segurou durante a partida. Foi um momento emocionante que ficará marcado na minha lembrança para sempre....

Boa Sorte meu amigo!!!!


Saudações Tricolores!!!!



























terça-feira, 27 de setembro de 2016

A volta de Celso Barros


Em reunião realizada ontem à noite, Celso Barros comunicou aos tricolores presentes sua intenção de disputar a presidência do Fluminense, nas próximas eleições.


E apesar do pouco tempo para solidificar sua campanha, ele não parece receoso. Conta com uma grande e competente equipe para colocar a mão na massa. E tinha gente no evento. 

“Acredito em trabalho em equipe. Tudo para mobilizar os torcedores e sócios que precisamos vencer para recolocar nosso Fluminense no lugar que merece. Minha paixão vai consolidar o clube e podem ter a certeza de que farei o meu melhor”, disse Celso.





Até que ele anuncia a presença do nosso eterno Washington, o Coração Valente, que fechou com Celso e está disposto a fazer um trabalho sério e profissional.

“Levantamos uma grande bandeira aqui. Venho me preparando e assimilando tudo o que se refere ao futebol, como assistir a todos os jogos da série A a série C. Quero assumir essa responsabilidade, aproveitar os meninos de Xerém e ajudar o clube voltar a ganhar títulos”, declarou.

Neste momento, o ex-jogador recordou-se da época em que saiu do Fluminense para tentar carreira no São Paulo e não se adaptou ao clube. Ao perceber a situação, Barros ligou para o jogador e disse que faria de tudo para que ele voltasse a defender a camisa tricolor, com o amor e fidalguia de sempre.

“Lembro que quando o Doutor Celso me ligou para conversar fiquei tão feliz que nem consegui dormir direito. Fiquei muito emocionado com a possível volta ao meu clube de coração. Naquele momento, eu abriria mão de qualquer coisa para voltar ao Fluminense”, conta.


Maria Granja representando a voz feminina
Dentre os presentes grupos políticos que apoiam o candidato como o Ideal Tricolor que através de Maria Granja, integrante do Conselho Deliberativo, assinalou o apoio.

“A candidatura do Celso vai salvar a lavoura. Ele apoiou o nosso clube na série C e um cara tem que ter muito amor para fazê-lo. O clube precisa de quem não precisa dele, de alguém que possa se dedicar com afinco. Não podemos mais ter um presidente virtual”, comentou.


O grupo político Vence o Fluminense declarou seu apoio a Celso 

Julio Ezquioga representou o Vence o Fluminense, que levou muitos dos seus, chegou a dizer que sem a candidatura do Celso, não teria opção de votar.

“Ele tem a missão importante de salvar nosso Fluminense e acabar com a Flusócio. Não sei realmente quem aguenta mais esse grupo. Doutor Celso cabe dentro de nossa ideologia e ao lado do nosso verdadeiro camisa 9, que nunca usou o clube como trampolim, a dupla torna-se imbatível”, argumentou.

Representantes das torcidas Força Flu, Young Flu, Fiel Tricolor, Garra Tricolor e Bravo foram conferir o discurso do Celso. Quem falou por todos foi o Balú, da Força Flu.

“Pedimos um tratamento digno e um diálogo positivo com a nova diretoria. A torcida deseja um time forte e competitivo; dirigentes que defendam com unhas e dentes nosso clube. Veja essa vergonha que sofremos contra o Corinthians. Precisamos de um dirigente forte dentro da CBF para que o Fluminense não seja mais motivo de chacota”, pontuou Balú.

Ponto que Ademar Arrais concorda em gênero, número e grau.

“Temos que ter alguém disposto a lutar pelo nosso Fluminense dentro da entidade. Não podemos mais aturar essas “brincadeirinhas” feitas comumente com o clube”, disparou.

Arrais ainda comentou sobre as brigas e fofocas existentes entre a oposição e disse que não vê razão para cinco candidatos.

“O Fluminense não precisa disso. Agressões, palavras pesadas. Temos que repensar nessa conduta e numa agenda positiva. A paixão precisa se gerida com a razão e o ideal seria aliar todos os que querem o melhor para nosso clube”, finalizou.





quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Até quando?



O que foi aquele circo armado pelo senhor juiz Rodolpho Toski Marques no jogo entre o Fluminense e o Corinthians pelas oitavas de final da Copa do Brasil?

Vamos lá. Ele anulou três gols por impedimento inexistente; deixou passar dois pênaltis em lances polêmicos e, de quebra, expulsou Marquinhos por dizer palavras chulas a sua senhoria.

O artista paranaense não gosta de marcar pênaltis e adora expulsar por xingamentos. Não pode falar palavras feias para ele. Rodolpho é menino educadinho e não permite tais ofensas.

Enquanto escrevo essa resenha, recebo uma ligação do meu amigo Galhardo para reclamar do absurdo que a torcida tricolor assistiu ontem.

Sim meus amigos, falo do Galhardo que defendeu com hombridade nossa camisa nos anos 70. Aquele com um futebol simples e bem jogado, um dos homens de confiança de Zagallo. Um Zagueiro que se destacava nas jogadas altas e na antecipação.

Nosso querido e eterno zagueiro Galhardo

“Carla, esse juiz não serve nem para apitar briga de galo. Péssimo profissional que prejudicou nosso Fluminense descaradamente. Pênaltis cabeludos que ele não viu? E eu te digo uma coisa ele já entrou com dinheiro no bolso, já estava tudo acertado”, dispara ele.

Ele destaca a garra de Gum, que no final foi lá peitar o juiz, comportando-se como um verdadeiro líder tricolor.

“Gum fez uma partida primorosa, jogou como um guerreiro e mostrou vontade, entusiasmo como um capitão precisa fazer. Tive muito orgulho dele ontem e te digo mais, se eu estivesse em campo ontem, levaria uma expulsão séria, pois partiria para cima do juiz.”

E ele me pergunta: “Sabe o que é pior? É saber que no domingo o mesmo filme pode se repetir.

E em sua página do Facebook ele desabafa:

“Bom dia a todos. O que fazer com um árbitro ladrão ou um juiz safado que deveria ser proibido de apitar futebol? Como dizia Mario Viana, um soprador de apito e nem sei se ele teria esse título porque quem usa apito é Diretor de Bateria e isso seria uma afronta a eles. Só falta colocarem esse cara para apitar a próxima partida entre os dois times. Com certeza, o sorteio com bola gelada na calada da noite já está preparado”, dispara.

O presidente Peter Siemsen também disparou contra a arbitragem. O dirigente tricolor se disse indignado com os erros, que segundo ele, foram cometidos pelo árbitro contra a equipe carioca. E ele afirmou que os erros contra o Fluminense se repetem nos jogos disputados em São Paulo.

E eu pergunto ao nosso presidente até quando ele vai observar esses erros e se calar em sua omissão frequente? Quando vamos fazer algo de concreto e peitar CBF para defender a fidalguia do nosso Fluminense?

Existe uma torcida enorme que clama por medidas mais eficazes. Eu parabenizo aos meus amigos que viajaram e estiveram lá para apoiar nosso time, que fez uma grande partida. Como costumo dizer “Quem ama o Fluminense somos nós”.

Um jogo de oitavas de final da Copa do Brasil merece um árbitro decente. Infelizmente não foi desta vez. E eu parabenizo ao senhor Rodolpho pelo conjunto da obra.




E no meio de tanta dor de cabeça, lembro aqui do aniversário do nosso querido Thiago Silva. Parece que hoje é dia dos zagueiros. E escolhi minha amiga e companheira da torcida Young Flu Manoella Vieira de Loureiro para ilustrar como o amor que sentimos é eterno. Ela tatuou o autografo do ídolo no braço.

Coisas que só entende quem ama o Fluminense acima de tudo. 

Parabéns Thiago! Parabéns Gum! Parabéns Galhardo!

Saudações Tricolores!







segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Meu não ao Futebol Moderno

          


A notícia veio como um soco no peito, a jugular endurecida. E as primeiras imagens resgatadas em minha mente foram a do último jogo, onde nosso Núcleo Feminino representou e deu show, claro que com a ajuda do nosso médio contingente de guerreiros. E ouvi insistentemente em minha mente esse hino:

“Sou
Sou Tricolor
Sou Tricolor de Coração
Meu grande Amor
Graças a Deus
Sou Tricolor!
Vamos Flusão, Vamos ganhar
Eu sou do clube tantas vezes campeão
Vim para torcer, Vim para gritar
E por você a vida inteira eu vou cantar...”

E vou te contar que quando a minha bateria dá sinais destas notas e vejo a galera se organizar e colocar as mãos para cima e tremê-las graciosamente. Uma coreografia em busca da simetria perfeita; um gesto de amor àquela camisa verde, branca e grená; uma coisa tão sagrada que fica impossível de traduzir..

Cássia Eller cantava: “Não tem explicação”....





Nm todos entendem assim. O texto enviado pelo GEPE:

“Viemos informar que Torcida Young Flu está punida a princípio por 30 dias. O motivo da acusação seria o uso indevido de artefatos pirotécnicos proibidos no estádio. Ainda há espaço para recurso à essa decisão, mas até segunda ordem está PROIBIDA A ENTRADA NO ESTÁDIO DE QUALQUER MATERIAL QUE FAÇA ALUSÃO A TORCIDA YOUNG FLU, como instrumentos, faixas, trapos ou barras. Gostaríamos de pedir para que NÃO LEVEM CAMISAS, CHAPEU DE PESCADOR OU TRAPOS PARA O ESTÁDIO.
IMPORTANTE MESMO OS TRAPOS PESSOAIS QUE NÃO FAZEM ALUSÃO À BRAVO, PODEM SER IDENTIFICADOS COMO MATERIAL DA TORCIDA, PORTANTO NÃO DEVEM SER LEVADOS. NÃO INSISTAM, CASO CONTRÁRIO A TORCIDA PODE INCORRER EM ACRÉSCIMO DA PUNIÇÃO.”

Um adendo: a Bravo 52 recebeu o mesmo ofício e punição.

É a ordem é ser “politicamente correto”. E o que é ser isso? Vamos lá. Se subjugar, obedecer, aceitar, subordinar, cumprir tarefas e funções, além da mente acelerada e frenética; que oras vive aquela imersão no País das Maravilhas.

E eu, a Rainha Branca, digo não ao futebol moderno. Como pode a maior relíquia de um clube de futebol, sua Torcida, ser tão negligenciada por uma diretoria que adotou o silêncio como forma de linguagem.

Imaginem quantas perguntas, dúvidas, sugestões, cobranças e inseguranças de todos os Tricolores. Quem responde a tudo isso? Como é mantida a boa relação entre o clube e sua apaixonada torcida?

Então vamos lá! Mais do que na hora de recomeçar a luta diária para manter essa torcida no lugar que é seu por merecimento. 



Na tentativa de manter aqui uma imparcialidade, ate compreendo pontos colocados pelos poderes. Penso, analiso, repenso, choro pelo Fluminense.

E pergunto o porque desta punição ser apenas para o meu clube de coração.

Um pequeno retrospecto. A torcida do Palmeiras usou sinalizador no Couto Pereira contra o Coritiba. Vai ter que punir a torcida do Corinthians. Punição para o Botafogo que também fez uso do artefato em Juiz de Fora contra o Sport.

De uns dois meses para cá, faço parte da rotina da sede e o contato direto fortalece meus laços. E por oito anos morei no Planalto Central. Me contentava em ver os jogos em alguns bares Tricolores. E assim que retornei um destino foi Fluminense x Vasco no Maracanã. São muitas as memórias, pessoas, cheiros, imagens inesquecíveis e aquela respiração abafada e presa. Como no futebol “o jogo só termina quando acaba”, nestas situações o passado raramente dá espaço ao novo. 

Sou uma torcedora romântica e muito apaixonada pelo meu Fluminense. Penso que está na hora de uma aproximação entre os órgãos responsáveis, a FERJ, aos clubes do Rio de Janeiro para um debate honesto, digno, consciencioso diante da gravidade dos fatos.

Autoridades, com todo o respeito, como nós torcedores do mundo da modernidade temos que torcer?

E fica aqui meu orgulho e alegria de ver os nossos em plena união e em colaboração frequente para que nossa Young Flu seja cada vez mais transparente. E vamos para Edson Passos com nossa armadura tricolor apoiar nosso elenco.

Um detalhe. Gostava do Fred e sou grata pelas conquistas. No entanto ele não é mais nosso guerreiro. Homenagens? Necessárias?

Quem fala de nos não sabe o que diz!!!