quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Errata: A verdade sempre vem à tona

Foto da entrega da placa ao senhor Francisco Horta
O Amor Tricolor publicou nesta última segunda-feira, dia 21 de novembro, matéria com o senhor Julio Domingues como parte dos textos especiais que o Blog produziu para celebrar o aniversário de 46 anos da Força Flu. 

Por dificuldades em sua agenda, o entrevistado me respondeu por e-mail. No entanto fui informada, por Valter Veloso e Armando Alcoforado, respectivamente fundadores da Força Flu e Young Flu, que suas respostas estão completamente equivocadas. Vamos aos pontos da ERRATA:

1 - O senhor Domingues NUNCA presidiu a torcida, do final de 1974 até 1976, como afirmou. Valter Veloso nunca esteve ausente.

“Tornei-me sócio da Força logo em 1970, com 12 anos”, disse Julio.
Para Valter, a informação não procede.

“Ele entrou para a torcida no ano de 1974, a meu convite, e nunca foi presidente. Não houve afastamento de minha parte para que ele assumisse. Não deixaria a minha torcida nas mãos de alguém tão jovem. Eu tinha outros nomes de confiança dentro da mesma” pontua Valter.

2 - Julio também não foi responsável pela coordenação das excursões da Força Flu, como afirmou. Esse trabalho era realizado por Valter Veloso.

No texto ele afirma organizado várias, pela Beltour e Normandie. De acordo com Armando Alcoforado as coisas não foram bem assim. Em e-mail ele contradiz a versão do Julio e conta:

"Quem organizava caravanas era o Sergio Aiub com a Normandi e eu e Valter com a Beltur, inclusive o dono da agência era amigo do Valter na infância, o Sr. Martinho."


3 - Outro engano cai sobre a declaração de que Julio deixava um cheque caução do pai para compra de material. Armando escreveu:"Mentira, quem pagava era eu e Valter".  E sobre a compra do talco, na Magnesita em Bonsucesso,  as três torcidas compravam saco de 50 quilos na loja citada”, explica Alcoforado.

4 - A entrega da placa ao Doutor Francisco Horta, no gramado do  Maracanã, no jogo contra o Bayern de Munique, foi feita pelo mestre Sérgio Aiub. Valter Veloso e Armando Alcoforado estavam no gramado.

A foto de abertura da errata comprova o fato.


5 – Sobre as brigas. Bem, Armando me garantiu que Julio não era exatamente um lutador. “Quem brigava na época era eu, Rato, Boto e Valter. Não me lembro do Julio nas porradas”, elucida Alcoforado. 

O Amor Tricolor preza pela veracidade nas histórias contadas pelos entrevistados e aqui colocadas. Estou à disposição do senhor Julio ou de quem quer que seja para qualquer tipo de informação. Não se brinca com a verdade. Ela sempre vem à tona. Gratidão aos meus amigos e homens de valor, Armando Alcoforado e Valter Veloso, pela gentileza. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Força Flu a paixão de toda a vida





Julio e a alegria de estar em família
Julio Domingues nasceu em berço de pessoas ligadas ao futebol. Seu pai fundou um clube amador, claro que com as mesmas cores do Fluminense, e sua mãe foi integrante da torcida do Palestra Itália (antecessora do Palmeiras) e passou a torcer pelo tricolor quando transferiu-se para o Rio e casou-se com seu pai.

“É claro que não poderia dar em outra coisa, apesar do meu pai jamais ter me obrigado a nada. Creio que, a partir do instante em que eu tive algum discernimento, já me vi tricolor”, diz ele.

Seu grande companheiro e maior referência sempre o pai. “Depois que ele partiu, passei a fazer parte dos movimentos do clube e comecei a ver os jogos com os amigos”, conta.

E foi o seu querido pai que o levou para assistir ao primeiro jogo do Fluminense, no ano de 1964. Era uma partida contra o Vasco com vitória do tricolor por 3 x 1.

“Lembro como se fosse hoje que Castilho fechou o gol e ele me influenciou muito na hora em que decidi ser goleiro, embora de handebol. Fomos acompanhados pelo zelador do prédio onde morávamos também tricolor e amigo de papai”, recorda.

Primeira carteirinha da Força Flu feita em 1970
Alguns anos depois, por volta de 1970, ele tomou a escolha que considera “a mais acertada” ao escolher a Força Flu para ser a sua torcida organizada de coração. Com apenas doze anos tornou-se sócio da “Organização e Torcida” que trazia o Zenildo como presidente e, logo depois, o GB.

"O primeiro, advogado e o segundo, diplomata, o que marca um pouco da diferença do movimento de torcidas. A nossa disputa era para conseguir desfraldar um bandeirão ou pegar um saquinho de talco. Doce ingenuidade", comenta.  

Julio, seus amigos e fundadores da Força Flu
E as lembranças desta época de ouro são inúmeras, como ter assistido a final do campeonato paulista, em 1974, na companhia do Valmir (irmão do Valter), Alfredão e Filipinho.

“Fomos às sedes da Gaviões da Fiel e da TUP, colocamos a faixa da Força na arquibancada do Morumbi, dei entrevista e tudo; mal sabíamos que seria o último  jogo do Rivelino lá e depois o teríamos no Fluminense, o maior jogador que vi atuar no clube” revela.

E a estreia do Rivelino ocorreu num sábado de Carnaval e Julio havia viajado com a família para aproveitar o feriado prolongado. Com dezesseis anos, pegou uma carona de ônibus para estar no Maracanã.

“Não pensei duas vezes e voltei ao Rio para ver o jogo, dormi na casa de um amigo e no dia seguinte retornei para o hotel, onde meus pais imaginavam que eu estivesse o tempo todo”, confessa.

Estreia de Rivelino com a Camisa Tricolor - Foto Agência Estado
E com muita emoção me conta do dia em que ele e integrantes da sua torcida entregaram uma placa ao, então presidente, Francisco Horta no gramado do Maracanã, no jogo contra o Bayern de Munique.

“Na mesma época tive a honra de trazer D. Helena Lacerda para a torcida, na condição de madrinha. Ela só se foi depois que eu não dirigia mais a Força. Saiu para fundar a Fiel” diz com carinho.

O prazer das Caravanas

A primeira viagem que Julio fez foi com seu pai, em 1970, para Belo Horizonte para assistir a uma partida contra o Cruzeiro, pela Taça de Prata.

“Posteriormente organizei várias, pelas empresas Beltour e Normandie e o engraçado era que eu, ainda menor, tinha que deixar um cheque caução do meu pai. Comprávamos as camisas, para revender, na Rua Teresa em Petrópolis e o "talco" na Loja Magnesita em Bonsucesso”, diz ele.

O Fluminense deu a ele muitas alegrias; porém talvez tenha vibrado mais em 69, 71 e 73 e depois em 2005, com o estadual, porque participou diretamente da organização do elenco e do futebol como um todo, quando era Vice-Presidente Geral do clube, o maior orgulho de sua vida.

“Como diz a propaganda, o que não tem preço são as amizades que fiz com as pessoas que convivi, especialmente em 2005,  no futebol, desde os integrantes da Comissão Técnica, da Secretaria, do Departamento Médico, roupeiros, massagistas, seguranças, jogadores, relacionamentos que preservo até hoje, sem falar nos demais setores do clube, Conselheiros, Dirigentes e Associados” afirma Julio.

E é claro que seu humor varia de acordo com o resultado do jogo do final de semana, principalmente em clássicos. “Minha semana já começa mal”, diz.

A pior derrota? “A final da Copa Libertadores foi muito dolorida, assim como a perda da Copa do Brasil contra o Paulista e aquela semifinal contra os Gambás”, comenta.

Mudança de hábitos

Dos anos setenta para hoje, muita coisa mudou no que diz respeito ao futebol. Julio diz que é do tempo dos jogos para mais de 150 mil pessoas, no velho Maracanã. E ele fala deste tempo com saudosismo.

“Havia brigas, e como havia, mas na mão e depois íamos tomar uns chopp juntos. Lembro que uma vez pegamos todas as peças de bateria da Torcida Folgada, lá no lado deles, na porrada, e as levamos para nossa sala: depois o Fernando, chefe deles, pediu arrego e devolvi tudo, conta com uma pontinha de orgulho.

O Amor de uma vida inteira
Pergunto o que é ser um torcedor e ele responde:

“É aquele que não precisa ter razão ou lógica; que vê sempre pênaltis a nosso favor e nunca contra nós; que corneta um jogador e depois o idolatra após o inesperado gol da vitória; que parece ser o melhor amigo de quem está ao seu lado, apesar de não saber o nome e provavelmente nunca mais ver. É assim, o maior patrimônio do clube" exalta Julio. 

Para ele é importante saber escolher seu time de futebol e diz estar bastante satisfeito com sua opção.

“É o amor de uma vida inteira sem se importar com os maus momentos”, finaliza.


domingo, 20 de novembro de 2016

Falemos de coisas boas. Falemos de Força Flu


 Fundadores da Força Flu e amigos 
Minha intenção era escrever uma resenha sobre o jogo do Fluminense na tarde de hoje. Achei que poderíamos vencer depois de um jejum de sete partidas, afinal o nosso adversário era a Ponte Preta, com todo o respeito. Mesmo a disputa sendo fora de casa, o time contou com o apoio de um razoável número de tricolores que embarcaram nas caravanas. Tudo por amor ao Tricolor.

Nem todo esse afeto ofertado foi o suficiente. A partida terminou com o placar de 1 x 0 para a Ponte. Isso mesmo, o Fluminense perdeu pela oitava vez consecutiva no Brasileiro de 2016.

Então vou falar de uma época áurea e de glórias com o nascimento de uma das maiores torcidas do Fluminense. Os fundadores da torcida Força Flu convidam componentes, amigos e aliados para a festa de comemoração dos seus 46 anos. O Bar dos Guerreiros, nas Laranjeiras, é o local escolhido para ser palco do evento que acontecerá no dia 25 de novembro, a partir das 19 horas. Um Dj animará a noite e a consumação é de quarenta reais.

Valter Veloso, um dos nomes de destaque da Força, disse que os integrantes das torcidas Young Flu e Fiel Tricolor foram convidados e já garantiram sua presença.

“Será uma festa imperdível para o tricolor que conhece a história do clube, para que sabe da importância do trabalho realizado pelas torcidas. Com muita honra receberemos nossos amigos e convidados ilustres. Aguardamos a presença do candidato Celso Barros que, com certeza, vai abrilhantar a festa”, conta.

Melhor falar de festa do que de derrota. Melhor comemorar do que tecer mais críticas a este time que parece já estar de férias. Bateu muita preguiça.

Mais uma vez eu peço ao tricolor de toda terra com direito ao voto que pense muito bem em quem deve comandar nosso Fluminense pelos próximos quatro anos. Há muito a ser feito e modificado, pois do jeito que está não pode ficar.

Chega de gente que vive do Fluminense e não para o Fluminense.

Vergonha...

Saudações Tricolores...


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Toda Prosa com Poesia e Festa Tricolor

Amor igual não se viu
O elenco tricolor não soube honrar o carinho de sua torcida que invadiu o Maracanã no feriado do dia 15 de novembro. Foram 43 mil tricolores de toda a terra a cantar incessantemente o sentimento verde, branco e grená. Lotamos o estádio e fizemos uma das mais belas festas que já assisti. Estávamos lá por amor incondicional ao Fluminense, que empatou em 1 x 1 com Atlético Paranaense e, também, jogou fora as últimas chances de uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Definitivamente esse elenco não representa essa torcida maravilhosa e iluminada. E ali no meio do meu Núcleo Feminino da Young Flu observei o sorriso nos rostos dos meus. A emoção na comemoração do gol do Cícero, que nós fez delirar, assim como a energia pulsante que veio quando o juiz marcou aquele pênalti no finalzinho do segundo tempo.

“Vibramos como se fosse um gol”, me disse o amigo Thiaguinho, do núcleo de Macaé. Ele estava certo. Naquele momento tínhamos a certeza da virada, afinal a bola estava nos pés de Gustavo Scarpa. E daí ele bate em cima do goleiro, que rebateu a bola com os pés. Uhummmmmmmm foi o grito ecoado..

Neste minuto, o sorriso deu lugar a uma expressão de espanto e incredulidade. E essa transição durou apenas alguns minutos. Tricolor reclamou, xingou, vaiou e chamou o time de “sem vergonha” para, logo em seguida, recordar que a camisa mais bonita do mundo é a Tricolor. Tudo pelo Fluminense. Nada do Fluminense. Continuamos a festa.

Núcleo Feminino Young Flu - Quem fala de Nós não Sabe o que Diz

Eu estava lá ao lado do Núcleo Feminino da Young Flu e a bateria mais poderosa de todas. Saudações Tricolores ao Fila, Thiago Iraquiano, Franklin Castro (Pernalonga), Marco, Davi, Rochinha, Dinho e todos os integrantes que compareceram ao jogo. Foi um show!!!

Energia boa do pessoal da Força Flu. Matozo Portaluppi, Pagaio, Ximbica, Balu. É uma alegria encontrar os amigos em dias de jogo.

E hoje recebo um presente mais que especial do amigo querido Luiz Antônio Soares. Sabe ser musa de poesia? Pois é!!!! Ganhei uma poesia que me deixou toda prosa em versos:

“Vai começar de novo
nós
Somos uma emoção
No balançar deste
Reencontro a turma
Se agiganta
É força é união
Vamos embora
Tricolor no Maraca
Gritar Nense
É campeão!!!
Nesse movimento
A alegria presente
Ficamos mais contentes
É tão reluzente
Ver a CARLINHA
Animar a nossa Torcida
E empolgar
Toda nossa gente....
Vamos lá Fluzão
Na derrota ou na vitória
Sou amor
Sou grená, verde e branco
É coração
É paixão
Viver eternamente
A cada jogo
Abrilhantar...
Nense, nense, nense
Vencer ou Vencer
Somos Tricolores
Seja da terra ou do céu
Acreditamos
Sempre no minuto final
É na raça
É no brio
Fluminense
Eu ei de ser....

Arlinei e Luiz Antônio

Gratidão Luiz Antônio Soares por cada verso. Me emocionei. Não posso deixar de comentar meu encontro com o parceiro do Luiz e também meu amigo Arlinei de Carvalho, no telefone do Bar dos Esportes. Tim Tim, Arlinei!!
E com sensação “fiz minha parte” sai do Maracanã e junto com a Juliana, do feminino, Thiaguinho e Hugo Costa pegamos a estrada na volta para casa. Um dia especial, com certeza.

Saudações Tricolores!!


OBS: Por motivos técnicos atrasei a postagem da coluna. Agora, espero, tudo na normalidade.

domingo, 6 de novembro de 2016

Adeus Libertadores, Adeus Levir



Adeus Libertadores 2017? Tudo leva a crer que sim depois desta desastrosa derrota do Fluminense para o Cruzeiro, com o placar de 4 x 2, na tarde deste domingo, no Mineirão. A vitória garantiria a entrada do time no G6. Um sonho que o Tricolor viu escapar através do festival de passes errados e cruzamentos feios de doer.  Um grupo que deixa muito a desejar e só conseguiu fazer quatro finalizações ao longo da partida contra treze da raposa.

Antes do início da partida, um minuto de silêncio para homenagear o nosso ex-presidente Sylvio Kelly. E acho que ele merecia uma vitória por tudo o que fez em prol do clube. Infelizmente o elenco não honrou sua figura.

Como de costume, o time disputou os quinze primeiros minutos com garra e teve o completo controle de campo, tanto que não tardou para que Richarlison abrisse o placar aos nove minutos. Ele costurou a defesa cruzeirense e marcou o dele.  Chegou a perder uma bela oportunidade de estender o placar, minutos depois, ao receber passe certinho de Aquino.

Quinze minutos e a fada madrinha acaba com o feitiço. Aos vinte e seis minutos Rafael Sóbis empata o jogo com um belo gol de canhota. Até então, o Tricolor pressionava e criava em cima dos espaços deixados pelo Cruzeiro. Só que como eu disse, o feitiço acabou. Ainda fico triste em ver o Sóbis com outra camisa. Faz falta.

A primeira substituição do Fluminense ocorreu aos trinta e um minutos. Richarlison se chocou com Ariel Cabral e sentiu a coxa direita. Em seu lugar, Magno Alves.

E aos quarenta e quatro minutos, William sobe e cabeceia invertendo o placar. 2 x 1 para o time mineiro. Lucas Romero se destaca, ao lado de Sóbis.

Podia piorar? Podia e assim veio o terceiro de Arrascaeta, com menos de dois minutos do segundo tempo, e o quarto de Alisson, numa falha conjunta de Henrique e Julio Cesar. Isso mesmo: dois gols em mais ou menos cinco minutos. Sem explicação.

Uma observação: esse goleiro reserva me deixa tensa. Volta Cavalieri!

Aos quinze minutos entra Marcos Junior no lugar de um Wellington que pouco fez em campo. De nada adiantou. O Cruzeiro cresceu e estava a fim de marcar mais gols. E deu trabalho.

E para não ficar feio demais, gol do Fluminense. Levei uns dois segundos a achar que era do Magno Alves. Enganada estava. Foi gol contra de Ramon Ábila aos quarenta e sete. Apito final. Vergonha.

Foto de Nelson Perez/ FFC
Seis jogos sem vencer. E o Levir? Bem, o técnico ficou com aquela expressão de incredulidade na lateral do campo e, acredito, torcendo para que o juiz apitasse o fim dos tenebrosos 90 minutos. Não sabia o que estava prestes a acontecer.

Peter toma a decisão de demitir o técnico com a intenção para varrer para baixo do tapete os frutos de sua administração. Nada de futebol. Nada de títulos. Nada de time competitivo.

Eis o legado a ser deixado pela atual gestão. É esse o elenco que defende nossa camisa sagrada? Uma herança medíocre de uma administração que deixou muito a desejar para o tamanho do Fluminense, um time de tradição e fidalguia.

Eu saúdo a todos os tricolores que lá estiveram presentes para incentivar o elenco. Lindas as meninas do Núcleo Feminino da Young Flu.

E teremos em breve uma chance real de modificar esse atual cenário através do voto. Tricolor é hora de uma escolha acertada.

E a corrida pela presidência continua. Nesta segunda-feira, dia 7, Pedro Abad estará no Restaurante Churrasqueira, em Juiz de Fora, a receber os tricolores a partir das 19hs. O atual presidente do clube, Peter Siemsen confirmou presença.

Sem sair do Rio, Cacá Cardoso e Diogo Bueno promovem duas palestras interessantes no Bar dos Guerreiros, na sede do cube. A partir das 19hs, os tricolores podem conferir os temas “Universidade do Futebol: Evolução do Futebol e o impacto no Fluminense” e “Como Big Data e Analytics estão transformando o esporte e a torcida pelo mundo”.



sábado, 5 de novembro de 2016

A despedida de Sylvio Kelly

 CT de Xerém: um dos seus maiores legados
O Amor Tricolor presta uma homenagem a um dos maiores presidentes do Fluminense, o grande benemérito Sylvio Kelly que se foi na noite desta última sexta-feira, aos 81 anos. A causa da morte não foi divulgada.
Cabe ressaltar que Kelly e Preguinho foram os dois únicos agraciados como Grandes Beneméritos do Fluminense, como atleta e por serviços prestados.
Com apenas nove anos ele já era associado do clube onde iniciou sua carreira de atleta na natação e polo aquático, modalidade em que obteve grande destaque. Ele fez parte do histórico time tricolor que ficou 104 jogos invicto, de 1951 a 1962, ao lado do seu irmão Marvio Kelly e de João Havelange, um de seus melhores amigos.
Equipe de Polo Aquático do Fluminense
Na natação, conquistou os títulos Carioca, Brasileiro, Sul-Americano e Mundial Universitário. Pela seleção brasileira de polo aquático, conquistou o terceiro lugar no Pan-Americano de 1959, em Chicago, e participou das Olimpíadas de Helsinque, em 1952, e de Melbourne, em 1956.
Sylvio Kelly comandou o Fluminense de 1981 a 1984 e foi responsável pela aquisição do terreno de Xerém, onde atualmente treinam as nossas categorias de base. A escritura foi assinada em 21 de julho de 1981, data do aniversário de 79 anos do Fluminense.
Sylvio Kelly ao lado de Ademar Arrais no lançamento do livro
E em fevereiro do ano passado, o mestre lançou o livro “Vale das Laranjeiras - do sonho à realidade", no Bar dos Guerreiros, com a presença de muitos dos seus admiradores.
O Amor Tricolor agradece ao legado deixado por Kelly e envia condolências aos familiares. Definitivamente, ele entrou para a história do nosso Fluminense.
Saudações Tricolores!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

O Carisma de Celso Barros

Celso Barros durante a cerimônia
A noite de ontem foi pontuada pelo lançamento da campanha do Doutor Celso Barros para a presidência do nosso Fluminense.  A cerimônia lotou o salão nobre do clube, com quase 800 pessoas, e teve a participação do cantor Ivan Lins, um tricolor de carteirinha que apoia o nome de Celso para o cargo. O músico fechou a noite com um show especial para todos os tricolores presentes. Ele conta com o apoio de Washington, o Coração Valente que deve cuidar dos caminhos do futebol.

Muitos convidados ilustres, inclusive o pessoal da chapa do Cacá Cardoso e Diogo Bueno, como Antônio Gonzalez, Nelson Ferreira e Julio Bueno. Representantes e todo  Núcleo Feminino da Young Flu, inclusive o criador da torcida Armando Alcoforado, assim como os fundadores da Força Flu Valter Veloso e Laranjeiras. Um evento impecável que comprovou o carisma de Celso Barros, ovacionado várias vezes durante seu discurso.

O Núcleo Feminino da Young Flu com o Coração Valente
 “Com humildade e serenidade declaro que são as credenciais que me deixam à vontade para disputar a presidência do Clube”, disse Barros.

Ele fez um breve relato de sua estória de 15 anos dentro do clube. Quem tem boa memória lembra-se de tudo o que ele fez quando o Fluminense caiu para a terceira divisão.

“Falou mais alto o amor pelo Fluminense e eu soube superar os golpes e desafios”, disse ele.

Para ele, desde o rompimento com a Unimed-Rio, o Fluminense não encontrou um patrocinador a altura da marca e do desafio.

“O clube pede com urgência um projeto de marketing esportivo consistente e que empolgue eventuais patrocinadores. Se existe um campo em que a atual administração falou muito, esse campo é o do marketing”, colocou.

Ele recordou a todos que “viveu o Fluminense nos gramados, nos vestiários, nas campanhas pela Libertadores, nos bastidores. Ajudei o Fluminense a tomar decisões importantes, assim como a ler o pulso dos técnicos e saber da autoridade deles sobre o elenco”.

Para fechar Celso disparou:

“O próximo presidente do Fluminense está desafiado a manter as contas em dia para assegurar as vantagens conquistadas.”

A equipe de apoio  radiante no final do evento
No final, a equipe de apoio reuniu-se para celebrar o sucesso do evento e ao tardou para que todos entoassem as músicas cantadas nas arquibancadas saudando o candidato. “Ele voltou”, gritavam eles com a alegria estampada em seus rostos. 

Certeza de missão cumprida.

Saudações Tricolores!





domingo, 30 de outubro de 2016

Uma conversa com Deley

 
Deley comemora um dos títulos que ganhou

Falar de Deley é como voltar ao passado e recordar o passe maravilhosamente perfeito que deu para o nosso carrasco Assis marcar contra  Flamengo e garantir o Campeonato Estadual de 1983. 

Por toda sua estória no Fluminense é pessoa ideal para comentar o atual cenário em que o clube vive. Encontrei nosso eterno meia na festa de lançamento da candidatura de Cacá Cardoso e Diogo Bueno na última quinta-feira.

E foi no Salão Nobre das Laranjeiras que conversamos. Para Deley o Fluminense precisa se reerguer e parar de apresentar uma política pequena para o tamanho que o clube representa. Em sua opinião, a atual gestão é incompetente.

“O clube de um modo geral pode ser muito maior. O Fluminense não pode desprezar os ilustres tricolores que tentam nesta eleição vencer para redirecionar as coisas. Eles tiveram momento de conseguir um patrocinador muito forte e agora nessa construção do CT apareceu o Pedro Antônio que veio ajudar”, comenta.

E ele me diz que a atuação da atual dentro do futebol é uma catástrofe. Sem falar em coisas que, no mínimo, são antiéticas.

“Tivemos vice-presidente recebendo; temos um candidato que não pode assinar documentos legalmente; ouvia algumas estórias e nada foi transparente. Pairou uma dúvida”, completa.

Um timaço tricolor
Para ele é um momento do clube dar um salto de qualidade seja no futebol, seja em Xerém, que é nossa grande alma.

“Vejo o clube abandonado e temos tantas leis de incentivo, que poderiam ser usadas em uma série de coisas dentro das Laranjeiras e o que vemos é uma inércia” afirma.

Um presidente que vai deixar uma “batata quente” nas mãos dos que chegam e o craque faz um alerta aos tricolores.

“Espero que, acima de tudo, os eleitores tenham consciência sobre o que acontece e da oportunidade de poder eleger pessoas como o Cacá e o Diogo, reconhecidos em suas funções.

Deley na cerimônia de Cacá e Diogo: Mari Cezar
Ele me contou que veio como candidato nas últimas eleições, principalmente para contraditar a incompetência da diretoria que tem reinado há anos dentro do clube.

“Temos como diretor uma figura decorativa muito apresentável, uma embalagem bonita só que sem nenhum conteúdo”, coloca.

Pergunto ao nosso capitão sobre o silêncio e omissão do presidente quando a mídia bate no Fluminense de forma inadequada e deselegante.

“Veja bem sabemos que não foi o Fluminense que causou àquela situação com a Portuguesa. No entanto, a vaidade ou a inexperiência de uns e outros acabaram colocando o clube no meio daquele barulho. E nesse último caso do Fla x Flu. Eu estava lá e tive todo um sentimento de que houve realmente uma intervenção externa. Isso não pode”, diz ele.

Como parlamentar, briga muito pelo nosso Futebol.

"Sou um critico da CBF. Em minha opinião, eles não têm que se meter e sim deixar que os clubes cuidem dos campeonatos e resolvam as coisas entre si. A CBF cuida da Seleção Brasileira”, afirma.

Para Deley a falta de competência e de traquejo político são as principais marcas desta gestão Peter e isso faz com que o Fluminense se apequene. O que torna a situação ainda mais e preocupante.

Assis, Deley e Washington


Pergunto a ele qual o pior erro desta administração.

“Sabemos que o mercado está bem difícil, mas quando você tem pessoas sábias ao seu lado pode trabalhar. Outro dia citei o Santos de exemplo. A maioria dos seus ex-jogadores tem uma escolinha patrocinada pelo clube, um grande celeiro de jogadores de muita qualidade. Então isso pode servir de inspiração para Xerém. São pessoas que entendem perfeitamente o modelo de gesta que precisa ser implantado. Precisamos ajudar o Fluminense e não usá-lo. As pessoas precisam entender a dimensão do nosso Fluminense”, pontua ele.



terça-feira, 25 de outubro de 2016

Pedro Abad promete gestão transparente

Pedro Abad ao lado do ídolo Castilho
O candidato Pedro Abad é um daqueles tricolores de berço e que recebeu toda a influência de seu pai. E foi assim que ele cresceu, pisando em solo tricolor.
Muito gentil conversou um pouquinho comigo para falar das suas expectativas.

“A campanha cresceu na hora certa, nesta reta final de cinco semanas. Temos o apoio de pessoas importantes. O Peter acreditou em mim e sabe que sou capaz de dar prosseguimento a esse projeto” afirma.

Ele quer a valorização do Futebol
Ele também conta com o apoio do Departamento de Esporte Olímpico. “Eles acreditam em nosso trabalho.  Somos os nomes certos para essa renovação”, diz.

Abad pretende continuar o trabalho feito pela atual gestão diz que “agora que a casa está arrumada, será a vez do Futebol”.  Por sinal, a valorização do Futebol é um dos pilares da sua campanha. “Quero tornar o Fluminense um clube modelo em gestão e futebol no Brasil”, finaliza.



Saudações Tricolores!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Diogo e Cacá: um Fluminense unido e forte


 
A dupla Cacá e Diogo ao lado dos mestres
A chuvinha que teimou em cair neste último sábado não foi motivo de desculpa para a dupla que defende o “Fluminense Unido e forte”, Cacá Cardoso e Diogo Bueno irem para o clube fazer a social e buscar novos seguidores.

E como os seus nomes surgiram recentemente nesta disputa pergunto por Pedro Trengrouse, até então o nome que disputaria a presidência. Diogo me explica que Pedro continua presente.

“Conversamos e achamos que os dois grupos para ganhar uma mobilização maior dado que tem programas e ideias de gestão para o clube e projetos para resolver sanar os problemas tão parecidos resolvemos nós unir. Pedro num ato de grandeza disse que ele não precisava ser presidente”, explica ele.

Houve um alinhamento de ideias e afinidades para o começo efetivo da campanha.



Cacá Cardoso reitera que todas as ações e iniciativas que sejam pelo Fluminense são válidas e muito bem vindas. “O exemplo do Pedro é uma demonstração disso. Grandes tricolores em torno de uma proposta séria, honesta e vencedora para o Fluminense” diz.

Se vencerem herdam uma “batata quente” e todos os problemas que a atual gestão deixou. Uma gestão marcada por alguns altos e muitos baixos.

- Como vão começar a colocar a mão na massa?

“Pela nossa equipe de grandes tricolores ilustres e qualificados, pessoas de sucesso em suas atividades profissionais. Vamos tocar o clube como ele merece. A partir de uma saúde financeira equilibrada, sabendo gastar de forma criteriosa. Vamos utilizar uma governança de primeira grandeza com o objetivo de torná-lo forte e campeão, dentro e fora do gramado. Respeitando a parte social, os esportes olímpicos e trazer a torcida mais próxima do clube” afirma Cacá.

- E tem algum projeto para começar os trabalhos?

Diogo explica que eles vão adotar um plano dos “Cem Dias” após a data da eleição, onde a equipe vai mergulhar dentro do clube a fim de identificar cada problema, cada detalhe e tentar resolver.

Galera da equipe

“Acreditamos em dois pilares. Primeiro é a gestão eficiente e equilibrada para todos os setores (futebol, esporte olímpico e o social) e a segunda é essa relação com a torcida em todas as suas esferas. As Organizadas, o sócio futebol, a torcida que mora longe. Achamos que está mais do que na hora de usarmos as redes sociais para o torcedor que está fora do Rio possa se sentir próxima, trazê-los para dentro do clube”, comenta.

Sobre essa questão do Fluminense ser tarjado de “time de elite” ambos querem abolir tal ideia e Cacá Bueno fala bonito sobre o assunto:

“A única forma que vejo do Fluminense como elite é do torcedor que se apaixonou por essas três cores que traduzem tradição, seja ele da Baixada ou Zona Sul. Nesse aspecto sim, ele é elite já que é um Tricolor”, resume.


O grená foi a cor da camisa da campanha 


- E as torcidas organizadas? Quais os planos para elas?

Cacá se adianta e diz que vai buscar um contato mais próximo com as TOs e somar os torcedores com a direção para remarmos na mesma direção.

"Temos a intenção de criar um departamento e colocar alguém preparado para cuidar especialmente das torcidas. Alguém com um diálogo aberto. Acreditamos que as organizadas são fundamentais para que a marca Fluminense seja levada por todo o Brasil e exterior. O mundo todo reconhece que o Fluminense é o Fluminense pelas belas e magníficas festas realizadas por suas torcidas no Maracanã e outros estádios de todo o mundo. Queremos resgatar essa alegria do tricolor. Trazê-lo de volta aos estádios e participar do espetáculo de uma forma bela e cívica, finaliza Cacá.

Por um Fluminense Unido e Forte!


Saudações Tricolores!